terça-feira, 21 de julho de 2015

Olá pessoas!!
Me perguntaram e eu respondi!! Vejam aew!!

Não creio ser possível "ser de Jesus" e não pertencer à igreja. Seria uma contradição explícita da observação do mestre que disse que sua igreja seria edificada sobre ele mesmo e com toda a potência sobre as portas do inferno. A igreja é quem detém as chaves do Reino dos Céus e não indivíduos. (Mt 16.18 e 19)
Para "ser de Jesus" necessário é estar inserido num contexto de "uns aos outros" o tempo todo e todo o tempo, e essa expressão aparece mais de 40 vezes no novo testamento, e isso é igreja, logo, não vejo como desvincular uma coisa de outra.
Creio que igreja é o que as pessoas, em seguimento a Jesus são, e não o lugar onde elas vão e decidem dedicar seu culto semanal talvez.
A igreja é sim uma instituição criada por Jesus e ser contra ela é ser contra o próprio Senhor.
Poderíamos organizar as igrejas de outras maneiras, sem ferir princípios bíblicos? Talvez sim, mas suas dificuldades não a excluem de um lugar especialíssimo na economia do Mestre.
É isso por hora.
Zé Libério

sábado, 23 de novembro de 2013

Escatologia I - Introdução


Nossa primeira conversa na Casa-Toca sobre o fim das coisas. Essa será a primeira de algumas.
Fique à vontade em assistir e se achar que deve. comentar e compartilhar.
 

quarta-feira, 16 de maio de 2012

A ponte que chamou a atenção de um pastor

Ora essa! O que uma ponte pode significar para alguém, além do simples fato de ligar dois pontos? A resposta é bem simples: Essa ponte foi dedicada a Charles Darwin, o idealizador da Teoria da Evolução. Nada mais sugestivo, uma ponte dedicada a esse pesquisador tão ilustre como se estivesse a dizer ou gritar sobre a necessidade de lembrarmos a “grande” contribuição que ele deu à humanidade na tentativa de ligar o nosso passado remoto como espécie comum, ao nosso presente glorioso como raça dominante. Outra pergunta veio na seqüência à vista de tal imagem: Quantas igrejas temos aqui? Perguntou o pastor. Nenhuma, respondeu seu amigo, também pastor, que acrescentou; temos aqui uma das maiores e mais antigas universidades do mundo, a Universidade de Pádova fundada em 1222 e que conta com cerca de 65.000 estudantes. E uma pergunta final surgiu: E temos algum trabalho com os estudantes aqui? Não que eu saiba, respondeu o amigo. Precisamos fazer algo a respeito, concluiu o pastor. (Essa conversa se deu entre o Pastor Steve Moore e Pastor Caio Bottega em 2009 quando passavam pela cidade de Pádova).

Com essa ideia em mente, a ideia de fazer algo em Pádova, foi que chegamos com um grupo de 15 pessoas àquela cidade em maio de 2011 com a Chiesa Baptista di Treviso, cidade próxima, a Grand Avenue Baptist Church dos Estados Unidos e a TOCA – Comunidade Cristã do Brasil, para fazer prospecção e tentar estabelecer contatos, visando a implantação de uma nova comunidade cristã relevante em Pádova e iniciar um trabalho específico com estudantes da universidade. Iniciando assim a construção de uma ponte entre os homens e mulheres de Pádova com o Criador.

Foi uma semana intensa cheia de encontros e conversas com os Padovanos, universitários e não universitários, e, num desses encontros experimentamos algo bem interessante e encorajador. Chegando na hora do almoço no refeitório da Universidade o grupo que eu liderava, deparou-se com centenas de estudantes andando de um lado para outro e aí fui questionado sobre como faríamos para abordar as pessoas. Sinceramente eu não tinha a menor ideia, contudo, sabia que não tínhamos ido até lá à toa, e sugeri que sentássemos e observássemos por um tempo afim de entender o que realmente se passava. Sob o olhar descrente da equipe e percebendo a sua frustação sugeri que orássemos pedindo que Deus nos mostrasse quem ele desejava que encontrássemos.
E foi exatamente assim; mau acabei de falar e o Tomaso, estudante de engenharia, apareceu na nossa frente e começou a falar conosco em italiano. Tinha nos visto na área e decidiu nos convidar para participarmos de uma aula de iniciação à leitura dinâmica e memorização. Depois de tentar explicar a importância do curso ele disse que não sabia ao certo por que tinha decidido falar conosco, uma vez que éramos estrangeiros. Foi aí que pude lhe dizer que na verdade, foi o Criador do universo que o havia enviado para nos encontrar. Ele não entendeu muito bem, mas pudemos estabelecer uma boa amizade e outros contatos foram iniciados a partir desse encontro.

Como dissemos, encontramos muitas pessoas, fizemos vários contatos e pudemos deixar um ponto, uma pessoa interessada que permitiu que se usasse sua casa para a realização dos encontros. Alguns meses depois foi realizado o primeiro culto da nova igreja que está surgindo, isto é, a Chiesa Baptista di Padova. Estamos em fase de fortalecer as bases do trabalho em Pádova. Essa é a razão que nos fará voltar lá, ainda por mais alguns anos com mais equipes para aprimorar o que já foi feito e fazer novos contatos.

Nosso próximo alvo é Portugal  na Universidade de Coimbra onde  nossa Igreja enviou uma missionária que tem  trabalhado naquela escola em parceria com o Grupo Bíblico Universitário (GBU).  Preciso de ajuda para essa tarefa e gostaria de convidá-lo a construir comigo.

Quem diria? Um aparente olhar desinteressado  para uma simples ponte é capaz de iniciar um movimento onde uma nova comunidade de seguidores de Jesus de Nazaré é estabelecida.
Nosso desafio é desepertar pessoas que possam  contribuir na construção de mais e  mais pontes,  mas não em nome de Darwin e sim, em nome de Jesus de Nazaré.

Paz e Bem
Zé Libério

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Tamo junto!! Vamo junto?!


Único, uníssono, unido, uniforme, unigênito, união, unidade.

Se as palavras acima forem lidas, ouvidas sem a atenção necessária, podem ser entendidas como sinônimos. Posso até estar exagerando mas, quero mesmo é chamar a sua atenção para duas delas a saber; união e unidade.

Agora que, creio ter captado a sua atenção, vamos ao ponto.

Nos últimos tempos frases como “nós temos que estar unidos”, “vamos manter a união”, “temos que ter um discurso uniforme” e similares a estas, tem sido pronunciadas com certa frequência em muitos lugares, encontros e, inclusive, em igrejas.
Parece até um contrassenso mas, tendo a crer que é exatamente nas igrejas que frases assim têm sido mais pronunciadas e com mais vigor do que em muitas organizações, como se fossem expressões mágicas que restauram as coisas aos seus devidos lugares.

Que pena!! Não é assim que funciona. E nós, eu e você, sabemos disso.

Quando crianças, não paramos para pensar nessa questão união/unidade pois, estamos todos juntos, somos levados juntos e cuidados juntos pra toda parte. Nos parece algo bem natural estarmos juntos com alguém mais velho a nos dizer o que fazer. Estamos em união. Não há muito que fazer ou dizer além das ordens de nossos “tios” e “tias”.

Na adolescência continuamos juntos, sentamos todos no mesmo banco, andamos literalmente em “bando”; contudo, na maior parte das vezes agora estamos em dois grupos diferentes, isto é, meninas de um lado e meninos do outro. Todos com a “cara azul”, especialmente na hora do culto por conta dos torpedos que enviamos e recebemos. Somos uniformes, vestimos as mesmas roupas, ouvimos os mesmos músicos, curtimos os mesmos lugares.

A juventude nos chega e nos permite descobrir que, embora tenhamos muita gente em volta de nós que faz e pensa igual a nós, 100% das vezes, ainda assim encontramos desavenças . Continuamos a nos relacionar com elas mas, desenvolvemos nosso próprio estilo, linguagem e afirmamos nossas opções . Conseguimos manter nossa identidade sem contudo, deixar de nos relacionar com outros que podem até ser “diferentes”. Convivemos em unidade.

Sendo jovens seguidores de Jesus o Cristo, fico a pensar : “como seria da hora se entendêssemos que não nos é requerido ter um comportamento de criança, quando precisamos de tutela, ou de adolescente, quando ainda estamos a buscar nosso lugar na história e assumíssemos nossas diferenças, porque já constatamos que somos diferentes, e aprendêssemos a nos basear em princípios de vida para nortear nossas decisões e ações!”

Não tenho dúvidas de que ocorreria em nossas igrejas uma verdadeira reengenharia em todas as áreas. Uma vez que, já nos foi dito que nossa tarefa a respeito da unidade não é criá-la, mas sim, conservá-la. Veja: “Façam todo o esforço para conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.” Efésios 4.3 (NVI)

É isso!! Temos princípios que nos distinguem e que nos norteiam. Me recordo de pelo menos estes a seguir: 1 – A aceitação da Bíblia como única regra de fé e prática. 2 – A Igreja sendo uma comunidade local, democrática e autônoma, formada por pessoas regeneradas e biblicamente batizadas. 3 – A separação entre Igreja e Estado. 4 – A absoluta liberdade de consciência. 5 – A responsabilidade individual diante de Deus. 6 – A autenticidade e apostolicidade das Igrejas. Esses princípios não ferem as Escrituras e nos dão uma referência segura para a jornada que nos está proposta.

Somos indivíduos diferentes e é aí que reside a nossa maior força. Sobre a unidade que já nos foi dada pelo Espírito nos compete preservá-la com toda a nossa diversidade baseada em princípios das Escrituras, para mostrar aos de fora o que significa ser parte da família do povo de Deus.

Por essa razão devemos celebrar e nos relembrar, não para criarmos nada, somente para preservarmos o que já existe.

Soli Deo Gloria

Zé Libério
Pastor da Toca – Comunidade Cristã
http://www.comunadatoca.org/
liberio@tocadoestudante.org

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A água está suja!!

O texto abaixo foi escrito em 1998.

Julguei-o atual, por isso iniciaremos nossas conversas por ele.

Paz e Bem
José Libério

"O homem do século vinte está sedento de Deus, de fé, de experiências realmente espirituais. Por isso, não lhe importa de que oásis provenha a sua água, se das terras do leste ou do oeste, se das altas montanhas ou dos ermos, a única coisa que ele anseia é beber."




Assim se expressou Lia Diskin em 12 de abril de 1986 no prefácio do livro: Filosofias da Índia da Editora Palas Athenas.

De certa forma ela até tinha razão.

O problema é que esse homem pós moderno tinha e tem sido tentado a acalmar a sua sede com água suja.

Os homens e mulheres de Deus, conhecem o caminho que leva às águas límpidas e tranquilas, águas que são fonte a jorrar para a vida eterna mas, têm de ser conduzidos e levados a que permitam que essa fonte jorre , e não só goteje, a fim de que produza nos descrentes a vida eterna, saciando-lhes assim, sua sede.

A orientação e direção para andar nesse caminho vem do alto e não deve ser impedida pelos nossos medos ou conceitos equivocados a respeito das formas de Deus agir. Afinal, quem somos nós para dar conselhos ou dizer a Êle como deve agir?

Entendo que o quadro que Deus está pintando tem múltiplas cores porque Sua sabedoria é multiforme, mesmo assim, Êle nos respeita como somos e usa todas as situações para nos ensinar e nos fazer viver melhor. Nós, é que, pela falta de sensibilidade ou dificuldade de convivermos em unidade, tentamos limitá-lo em sua ação sobre o Seu povo. Muitas vezes nos é demosntrado claramente que estamos no caminho errado mesmo assim, insistimos.

Sim, podemos impedir ou até mesmo atrapalhar a atuação de Deus no meio do Seu povo e do mundo. Um mover que poderia ser poderoso e avivador esbarra em nossa incapacidade de lidar com a verdadeira liberdade e a água continua suja e as questões se restringem ao que podemos tocar ou encontrar explicações lógicas. Que pena!! Creio que o nosso Deus é bem maior do que isso!!

Não sejamos nós os responsáveis por tornar a água ainda mais suja e não potável aos de fora e aos de dentro. Lembremo-nos:

"sem profecia op povo se corrompe..." ou como traduziu Lutero: " sem revelação Divina, o povo fica selvagem e chucro.." Livro do Provérbios capítulo 29 frase 18 - Bíblia.

Deixemos o nosso Deus agir e ajamos junto com Êle.


José Libério
Osasco, 13 de março de 1998.